quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Tecidos de Revestimento


Os tecidos de revestimentos recobrem e protegem os órgãos do vegetal. Encontramos o tecido epidérmico e o suberoso:
Epidérmico: reveste as partes tenras da planta, parece uma coberta contínua de células vivas, aclorofiladas (incolores). É impermeabilizada pela cutícula (camada de cutina que recobre a epiderme), cuja espessura depende das condições ambientais onde a planta se encontra. No meio aquático a cutícula é mais fina do que numa região desértica.
Suberoso: tecido protetor que se forma no caule e na raiz das plantas lenhosas a partir da morte da parte externa da epiderme. Portanto, é composta por células mortas, desprovidas de ar e com a parede impregnada de uma substância especial, a suberina. Possui capacidade protetora maior do que a epiderme, pois impede a transpiração e o acesso de parasitas ao interior da planta

Tecidos de Preenchimento ou Parênquimas


Os tecidos de preenchimento são formados de células vivas, com parede celular fina, permitindo a troca de gases. Desempenham várias funções específicas, dando lugar a vários tipos de parênquimas:
Parênquimas clorofilados: células clorofiladas (ricas em cloroplastos). Realizam a fotossíntese e produzem substâncias orgânicas e nutritivas. Encontrados nas folhas e nos caules verdes.
Parênquimas aclorofilados: funcionam como reservatório dos materiais sintetizados nos parênquimas clorofilados. São ricos em amido, óleos, gorduras, proteínas, etc. Encontrados nas raízes, nos frutos e nos caules.

Tecidos Condutores ou Vasculares


Os tecidos condutores são equivalentes aos sistema sangüíneo dos animais, pois transportam a seiva bruta (água e sais minerais) e elaborada (açúcares) por todo o vegetal. Suas células são ocas e formam tubos, por onde circulam as seivas.
Dependendo da substância a transportar, o tecido condutor pode ser xilema ou floema.
Xilema ou lenho: é um tecido misto, formado por células vivas e mortas, cujos principais componentes são os traqueídes, fibras e células parenquimáticas. Sua função é conduzir a água e os nutrientes desde a raiz até as folhas. Quando a planta cresce em sua largura, as capas de xilema se lignificam e forma o lenho.
Floema ou Líber: é igualmente um tecido misto. Sua função é conduzir as substâncias já elaboradas desde onde ocorre a fotossíntese para as demais partes da planta.

Tecido Meristemático ou de Crescimento

O tecido meristemático ou de crescimento dá origem à todos os outros.É o responsável pelo crescimento em comprimento-meristemas primarios- e em diametros-meristemas secundarios.

Tecidos de Sustentação




















A função desses tecidos é a mesma que o tecido osseo desempenha para os animais vertebrados. São dois os tecidos que as plantas posuuem, especializados na sustentação: o colênquima e o escleriênquima.
Colênquima: formado por celulas vivas, fibras alongadas dotadas de paredes grossas e empregnadas de celulose sem liquefar.
Possui cloroplasto, o que lhe confere uma cor esverdeada. Situa-se, em geral, abaixo da epiderme.
Esclerênquima: formado por células mortas, com parede celular muito grossa e lignificada(fibrosa).

sábado, 3 de julho de 2010

Anatomia Vegetal



A área da botânica que estuda os tecidos vegetais é chamada anatomia vegetal. Os tecidos são o conjunto de células e substâncias extra-celulares (matriz extra-celular) com estrutura e/ou função características.

As plantas são, basicamente, seres autótrofos fotossintetizantes. Porém, há uma grande diversidade em seus modos de vida, logo, as especializações das células, tanto em diferentes partes do corpo de uma planta como em diferentes plantas, é vista nos tecidos vegetais.

Dividimos os tecidos vegetais em dois grandes grupos, com subdivisões:
à Meristemáticos: responsáveis pelo crescimento e formação dos demais tecidos da planta, formados por células pequenas e indiferenciadas.

- Meristemas primários: responsáveis pelo crescimento longitudinal da planta. São três, e cada um origina um tecido permanente: protoderme – epiderme; meristema fundamental – tecidos fundamentais; e procâmbio – tecidos vasculares primários. Localizam-se no ápice dos caules e das raízes, onde ocorrem inúmeras divisões celulares capaze de gerar o crescimento do vegetal.
- Meristemas secundários: responsáveis pelo crescimento em espessura, são formados por desdiferenciação de células adultas. São dois tipos: o felogênio – produz o súber, ou cortiça, e a feloderme; e câmbio interfascicular – produz xilema


e floema secundários. Localizam-se em forma de cilindro ao longo dos caules e ramos.
à Permanentes: são diferenciados.
- Tecidos de revestimento: epiderme – possui estrutturas como uma camada de cutícula, tricomas, acúleos, pêlos e estômatos; e súber.
- Tecidos fundamentais:Parênquima – pode ser de preenchimento, clorofiliano, de reserva; Colênquima – tecido de sustentação formado pro células vivas; Esclerênquima – tecido de sustentação formado pro célular mortas e com a parede mais rígida.
- Tecidos vasculares: xilema – transporta a seiva bruta e é composto por células mortas; floema – transporta a seiva elaborada e é composto por células vivas.

O que é Histologia?

A Histologia é o estudo da estrutura do material biológico e das maneiras como os seus componentes se inter-relacionam, tanto estrutural quanto funcionalmente.
O estudo da histologia se iniciou com o desenvolvimento de microscópios simples e de técnicas para preparo de material biológico, tornando-o adequado para exame.
Os primeiros histologistas descobriram muito sobre a estrutura do material biológico, estabelecendo a teoria celular da estrutura dos organismos vivos, onde a célula é a unidade básica da arquitetura da maioria dos materiais biológicos.
Atualmente, a histologia relaciona-se com outros campos da ciência, como a bioquímica, biologia molecular e a fisiologia, fornecendo a base para a compreensão dos processos patológicos e suas causas.
A célula varia consideravelmente. De um único ovo fertilizado, cada célula desenvolve atributos estruturais para adequar suas funções pelo processo de diferenciação. Esta plasticidade celular é evidente, mesmo no adulto, onde elas podem modificar tanto sua estrutura como sua funcionalidade para se adaptar a determinadas condições ambientais.